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Prefeitura de Jaboticatubas alerta população sobre a Febre Oropouche  

A Prefeitura de Jaboticatubas, por meio da Secretaria de Saúde, está atenta aos casos registrados em Minas Gerais da Febre Oropouche, uma doença transmitida pela picada de mosquitos contaminados do gênero Culicoides paraenses, conhecidos como maruim ou mosquito pólvora.

Os sintomas da Febre Oropouche incluem febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações, sendo semelhantes aos da Dengue, Zika e Chikungunya. É importante que a população esteja atenta e procure uma Unidade Básica de Saúde em caso de suspeita.

Até o momento, foram identificados 72 casos de Febre Oropouche em Minas Gerais. As amostras analisadas em maio foram coletadas entre os meses de março e abril de 2024 e tinham apresentado resultados não detectáveis para dengue, zika e chikungunya.

Conforme painel viral da Funed, foram identificados casos nas seguintes Unidades Regionais de Saúde: 1 caso em Congonhas - URS Barbacena, 1 caso em Gonzaga - URS Governador Valadares, 2 casos em Ipatinga - URS Coronel Fabriciano, 26 casos em Coronel Fabriciano - URS Coronel Fabriciano, 30 casos em Joanésia - URS Coronel Fabriciano, 1 caso em Mariléia - URS Coronel Fabriciano e 11 casos em Timóteo - URS Coronel Fabriciano.

Importante destacar que em Jaboticatubas ainda não foi detectado ou registrado nenhum caso da doença.

“O aumento dos casos de Febre Oropouche em Minas Gerais é um sinal de alerta para todos nós. Estamos reforçando as medidas de vigilância e controle vetorial para combater essa e outras arboviroses. É essencial que a população colabore, mantendo os ambientes limpos e livres de criadouros de mosquitos. Nossa equipe está preparada para oferecer o suporte necessário aos pacientes e prevenir a disseminação do vírus. Contamos com a colaboração de todos para enfrentar mais esse desafio à saúde pública”, destaca Arlen Marques, secretário de Saúde de Jaboticatubas.

A Febre Oropouche é causada pelo arbovírus do gênero Orthobunyavirus oropoucheense e foi detectada pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, casos humanos têm sido registrados, especialmente nos estados da região norte do país. As larvas do mosquito vetor se desenvolvem em locais úmidos, como florestas tropicais, margens de rios, solos úmidos, buracos em árvores, matéria orgânica e lixo.

O período de incubação do vírus é de três a sete dias. Apesar do quadro clínico ser semelhante ao de outras arboviroses, é necessário se atentar às possíveis complicações, como meningite ou encefalite, especialmente em pacientes imunossuprimidos. Complicações hemorrágicas também podem ocorrer, caracterizadas por sangramento gengival, no nariz ou manchas avermelhadas na pele. Além disso, em até 60% dos casos, pode haver recidivas, ou seja, o retorno dos sintomas de uma a duas semanas após o início da febre.

Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico é realizado por exames laboratoriais. Em Minas Gerais, os exames são realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública, da Fundação Ezequiel Dias. Não há vacinas ou medicamentos antivirais específicos para a Febre Oropouche. O tratamento é voltado para o alívio dos sintomas, com repouso e medicamentos para dor, febre e vômito. Casos com complicações, como quadros neurológicos ou hemorrágicos, devem ser acompanhados por um médico e, às vezes, requerem internação.

Prevenção:

As medidas de prevenção são as mesmas adotadas para a dengue, zika e chikungunya:

- Evitar áreas com muitos mosquitos.

- Usar roupas que cubram o corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.

- Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.

- Seguir as orientações das autoridades de saúde local em caso de casos confirmados na região.

on 11 Junho 2024
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